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Inquietações parte da dura constatação de como é frágil, nos nossos dias, a fronteira que nos separa do limiar da pobreza. A insegurança constante acerca do que virá amanhã traz angústia sobre o que vemos à nossa volta. O desemprego leva a uma difícil luta pela sobrevivência e pela integração numa sociedade onde o dinheiro é necessário para quase tudo.
Inquietações é também um olhar sobre os sem-abrigo. É sobre sentirmos que também é um problema nosso. Como manter a dignidade perante a vida quando se perde tudo? Há formas de existir que não dependam de um meio para sobreviver? Até que ponto a nossa felicidade depende de uma estabilidade financeira? Mergulhados no ritmo sem pausa do nosso trabalho, ficamos longe do que acreditamos ser essencial para a existência: mas tantas coisas, tantos bens, não nos distanciam tantas vezes de uma ideia de felicidade? De que depende o sentido da nossa existência?
Inquietações trabalha a incerteza do lugar que tomamos na sociedade, do que tomamos por felicidade, do que tomamos por vida.

O Movimento Uma Vida como a Arte agradece ao Teatro do Bolhão em particular à Joana Providencia e outros pelo carinho de nos ter proporcionado a oportunidade de assistir a este maravilhoso espectáculo..

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